porto Velho, RO - A estiagem no Amazonas virou um ponto de alerta para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diante dos desafios logísticos para a realização das eleições municipais.
Com 20 municípios em situação de emergência, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado pediu apoio da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia.
Cármen visitou a região nos últimos dias, se reuniu com autoridades locais e foi comunicada sobre as dificuldades que a seca impõe ao pleito.
Os dados apresentados à ministra apontam para mais de cem locais de votação já impactados pelo recuo dos rios da bacia amazônica.
O TRE também informou que a estiagem deve gerar dificuldades de locomoção para aproximadamente 43 mil eleitores de 194 seções de votação.
Não se descarta que alguns desses locais de votação tenham que ser modificados, diante da impossibilidade de locomoção pela via fluvial.
A CNN apurou que é esperado um reforço na participação das Forças Armadas, que historicamente contribui com a Justiça Eleitoral no transporte das urnas.
Uma das possibilidades, também, é antecipar o envio dos equipamentos às regiões de difícil acesso, para evitar ainda mais contratempos.
Durante a agenda em Manaus, Cármen disse que não vai medir esforços para que todos os eleitores do Amazonas possam exercer plenamente sua cidadania.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação de Escassez Quantitativa de Recursos Hídricos na região.
A medida intensifica o monitoramento hidrológico dos rios do sudoeste do Amazonas e está prevista para durar até o dia 30 de novembro, ou seja, pós-eleições.
Fonte: CNN Brasil
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