Presidente deposto da Síria e a família dele deixaram o país no domingo, enquanto rebeldes tomavam a capital, Damasco
Putin e Assad já mantinham relação diplomática estreita desde antes da queda do ditador sírioReprodução/Valery Sharufulin/TASS
Porto Velho, RO - A concessão de asilo humanitário ao agora ex-presidente da Síria Bashar al-Assad na Rússia foi uma decisão do próprio presidente russo, Vladimir Putin, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta segunda-feira (9).
Deposto em um golpe de oposicionistas que tomaram a capital, Damasco, no fim de semana, Assad e a família deixaram o país no domingo (8) rumo a Moscou.
Putin e Assad sempre mantiveram uma relação estreita. A Rússia, inclusive, possui bases militares em território sírio.
Vladimir Putin ajudou Assad a se manter no poder nos últimos anos, no entanto, com as atenções voltadas para a Ucrânia neste momento, a Rússia não interferiu em favor do ditador.
O grupo islâmico HTS (Hayat Tahrir al-Sham) é quem atuou na tomada de outras cidades e da capital. O movimento é liderado por Abu Mohammed al-Jolani, um ex-integrante da organização terrorista Al-Qaeda, que agora tenta se apresentar como uma figura mais moderada.
As hostilidades entre o HTS e o regime de Assad remontam a 2017, mas têm raízes profundas no embate entre o regime sírio e a frente al-Nusra, predecessora do HTS. Afiliada à Al-Qaeda, a frente al-Nusra emergiu em 2012 como uma das principais forças da oposição armada durante a guerra civil.
Os insurgentes desfilaram, no domingo, exibindo armas pelas principais ruas de Damasco. A ofensiva teve início no dia 27 de novembro com a tomada de Aleppo, segunda maior cidade síria.
Deposto em um golpe de oposicionistas que tomaram a capital, Damasco, no fim de semana, Assad e a família deixaram o país no domingo (8) rumo a Moscou.
Putin e Assad sempre mantiveram uma relação estreita. A Rússia, inclusive, possui bases militares em território sírio.
Vladimir Putin ajudou Assad a se manter no poder nos últimos anos, no entanto, com as atenções voltadas para a Ucrânia neste momento, a Rússia não interferiu em favor do ditador.
O grupo islâmico HTS (Hayat Tahrir al-Sham) é quem atuou na tomada de outras cidades e da capital. O movimento é liderado por Abu Mohammed al-Jolani, um ex-integrante da organização terrorista Al-Qaeda, que agora tenta se apresentar como uma figura mais moderada.
As hostilidades entre o HTS e o regime de Assad remontam a 2017, mas têm raízes profundas no embate entre o regime sírio e a frente al-Nusra, predecessora do HTS. Afiliada à Al-Qaeda, a frente al-Nusra emergiu em 2012 como uma das principais forças da oposição armada durante a guerra civil.
Os insurgentes desfilaram, no domingo, exibindo armas pelas principais ruas de Damasco. A ofensiva teve início no dia 27 de novembro com a tomada de Aleppo, segunda maior cidade síria.
Fonte: R7
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